[249] Muita gente quer pagar a casa própria à vista em 2024

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31% dos brasileiros querem realizar o sonho da casa própria em 2024 e 47% planejam realizar o pagamento à vista. Os dados, que formam uma equação pra lá de promissora, são de duas pesquisas que ajudam a traçar um panorama otimista para o ano que está começando.

O levantamento sobre a intenção de compra é de uma pesquisa da Febraban, que aponta que 74% dos entrevistados esperam melhorar a vida pessoal e de sua família no ano – pensando nisso, nada melhor do que um teto para chamar de seu. O desejo ganha embalo com o aumento de vendas e crescimento do Minha Casa Minha Vida, que acelerou em quase 30% os negócios na comparação com 2022.

Já o desejo de realizar o pagamento à vista para compra do imóvel é apontado por pesquisa do Grupo OLX, que indica que 11% destes interessados desejam fazer negócio utilizando o saldo do FGTS. A pesquisa mostra que 51% dos participantes precisariam contratar um financiamento, mas quase metade diz não buscar crédito. 

Ao mesmo tempo, o mercado de financiamentos vive momento de reorganização, já que os recursos da poupança, fonte mais tradicional de recursos para o crédito imobiliário, estão encolhendo sem parar.

De olho nesse mercado, embalado ainda pela perspectiva de novos cortes da taxa de juros em 2024, diversas empresas do imobiliário estão de olho na oportunidade de aumentar a rentabilidade por meio dos financiamentos. Um exemplo é o da Lopes, que está bastante otimista para o curto prazo. Confira aqui um conteúdo exclusivo do Imobi sobre as perspectivas da empresa para o novo ciclo.

Vendas e Locação

De vento em popa. Santa Catarina movimenta cada vez mais negócios milionários para além de Balneário Camboriú. É verdade que a “Dubai brasileira” fechou 2023 com o metro quadrado mais caro do país, acima de R$ 12.600, mas também figuram no top 5 do ranking Itapema (R$ 12.498) e Florianópolis (R$ 10.786).

E tem mais cidades com o mercado imobiliário em ebulição em SC. São José, vizinha de Floripa, registrou a maior valorização imobiliária de 2023, com crescimento de 19,63%. Em Itajaí, ao lado de Balneário Camboriú, coberturas avaliadas em mais de R$ 50 milhões fazem parte de um cenário luxuoso.

As oportunidades da locação de temporada ficam escancaradas no período de verão. Segundo o Creci-SP, o valor dos aluguéis cresceram até 300% no litoral paulista nesta temporada, impulsionado pela alta demanda.

Uma empresa especializada em projetos de casas pretende faturar R$ 500 milhões em 2024. O Espaço Smart, que tem sede no Paraná, é focado em clientes de alto padrão e já entregou 3.500 casas em 10 anos de atuação. Ao cliente, cabe escolher o desenho favorito de imóvel e contratar a construção.

Quais novidades tecnológicas o mercado de locação deve ficar de olho em 2024? Confira no Imobi Aluguel. Já a segunda edição do ano mostrará bons cases de captação de imóveis diretamente de incorporadoras.

Já o Imobi Vendas começou o ano com um belo case de trabalho em dupla na corretagem, que surgiu espontaneamente e virou exemplo a ser seguido. E a edição seguinte, que sai na próxima quinta-feira (18), entrega insights de como construir argumentos de vendas valiosos por meio de números e estatísticas.

Uma decisão certeira para começar bem 2024 é garantir presença no grande encontro da comunidade imobiliária brasileira. Esteja próximo dos grandes líderes do setor para ficar por dentro das melhores oportunidades do mercado. O melhor preço disponível para participar do CUPOLA Summit 2024 você confere clicando aqui.

• Onde ficam os maiores e os menores apês de SP?
• IGP-M cai 3,18% em 2023 e chega ao menor nível histórico.
• “Corretores ruins destroem a reputação do setor”, diz ex-CEO do ZAP.
• Inscrições abertas para a Imersão em Captação de Imóveis para Venda.
• Você gabaritou os episódios da última temporada do podcast Modo Avião? Em fevereiro, aperte os cintos para nossa terceira temporada.

Construção e Incorporação

O Minha Casa Minha Vida turbinou o mercado imobiliário em 2023. Prova disso é que as vendas de imóveis residenciais nos primeiros dez meses do ano passado cresceram 23,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, sendo em grande medida impulsionadas pelo programa federal.

Dos 126.774 empreendimentos comercializados, 70,3% fazem parte do novo Minha Casa Minha Vida. O dado faz parte do último levantamento do indicador Abrainc-Fipe. Com isso, sobe também o número de incorporadoras que constroem tanto no alto padrão quanto no segmento econômico. A justificativa é o MCMV como uma aposta mais segura neste ano.

Já as incorporadoras de pequeno e médio porte, que por um lado haviam pisado no freio nos anos anteriores, agora estão aproveitando as condições mais vantajosas para voltar a crescer, com mais lançamentos e diversificação. O quadro indica uma competição maior nos próximos meses, podendo até mesmo gerar escassez de mão de obra qualificada, de acordo com empresários do setor.

Reconhecida pelos imóveis compactos, a incorporadora Vitacon superou pela primeira vez a marca de R$ 1 bilhão em vendas e lançamentos em 2023, o que deve representar um crescimento entre 30% e 40%. E a meta deste ano vai além: alcançar R$ 1,5 bilhão.

Mais polêmica para a São José. A construtora, que ficou no radar da mídia após erguer um prédio sem alvará no Itaim Bibi, agora demoliu irregularmente o telhado de uma loja em Pinheiros (SP). O imóvel fica anexo a um galpão onde há um restaurante – os imóveis compunham a antiga Fundição Rebellato. A demolição foi embargada pela Prefeitura antes de atingir o restante do imóvel.

• O que analistas dizem sobre as prévias de Cyrela e MRV? 
• Construção modular promete crescer no Brasil em 2024.
• Ondas de calor moldam a engenharia no Brasil.

Techs

Globalmente, 2023 foi o ano mais fraco em arrecadação de fundos de capital de risco desde 2015. Segundo dados do PitchBook, a América Latina encerrou o último ano com US$ 4 bilhões investidos em 864 transações, uma queda de 58% em relação a 2022. Por essa razão, a expectativa é de que 2024 seja um ano em que haverá mais demanda do que oferta de capital para as startups.

Acampar está saindo caro na terra da rainha. Um proprietário de um imóvel no Airbnb está cobrando dos turistas de Londres 68 libras (equivalente a R$ 420, na cotação atual) por noite para ficarem em barracas dentro de sua sala de estar. Para estadia de um mês, o valor chega a 1.140 libras (R$ 7 mil).

• Suspeito de golpes no Airbnb conseguiu roubar R$ 34 milhões. 
• HqO, empresa de tecnologia imobiliária, adquire a startup Symbiosy.

Mundo

A geração millennial encontrou uma maneira de comprar casas nos EUA: morar com os pais. A estratégia ganhou força entre os jovens adultos que tentam preencher a lacuna entre aluguéis altíssimos e um mercado imobiliário assustador.

Em 2022, a parcela de compradores de primeira viagem que se mudaram diretamente da casa de um amigo ou parente para a sua própria casa atingiu 27%, a maior porcentagem desde que a National Association of Realtors começou a fazer o registro, em 1989.

Os preços de imóveis em oito cidades dos EUA dentre 20 analisadas (Miami, Atlanta, Chicago, Boston, Detroit, Charlotte, Nova York e Cleveland) atingiram máximas históricas em outubro. Os dados são dos índices S&P CoreLogic Case-Shiller, que se baseiam em estatísticas de mais de 27 anos.

• Taxa de vacância de escritórios bate recorde nos EUA. 
• Mercado imobiliário é uma corrente nos pés da China para 2024. 
• Investidores globais retomaram o otimismo no mercado de real estate.

Estamos de olho

O cenário imobiliário do interior de São Paulo vive uma transformação notável. Boa parte do público, especialmente do alto padrão e luxo, tem buscado a segurança, a privacidade e a tranquilidade de cidades de menor porte localizadas num raio de 100 km da capital paulista. Confira no Imobi Report o top 5 de condomínios de luxo de São Paulo.

O mercado imobiliário brasileiro tem oferecido diferentes oportunidades de negócios na visão de Roberto Perroni, executivo que comanda a área brasileira de real estate da gestora canadense Brookfield. No plano da empresa estão novos investimentos em ativos que vão de galpões logísticos e escritórios a empreendimentos residenciais multifamily.

• O que diz o Código Civil sobre o direito de vizinhança?
• Fundos imobiliários podem voar acima das expectativas em 2024.