Fix: como a cultura de dados vem alavancando o negócio da plataforma
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Fix: como a cultura de dados vem alavancando o negócio da plataforma

14 mar 2022
Ana Clara Tonocchi
Ana Clara Tonocchi
4 min
Fix: como a cultura de dados vem alavancando o negócio da plataforma

Há 5 anos, a Fix nascia com o propósito de criar demanda e oferecer boas oportunidades para prestadores de serviços por meio de manutenções em imóveis locados. Hoje, a empresa está presente em seis grandes cidades brasileiras, trazendo segurança para imobiliárias, inquilinos, proprietários e prestadores de serviço. A alavancagem do negócio está sendo possível por conta da difusão da cultura analítica de dados por toda a empresa.

Ederson Dé Manoel, head de marketing, growth e sales da Fix acredita que, atualmente, o valuation das empresas pode ser medido pela qualidade e organização dos dados que ela possui. “Quando olhamos para a Fix, uma empresa líder do mercado de manutenção de imóveis alugados, faz todo o sentido ter uma estrutura baseada em dados, pois traz visibilidade e clareza do que precisamos fazer, como precisamos agir e ajuda a tomar decisões assertivas”, explica Ederson. 

O executivo da Fix tem 15 anos de experiência e explica que o compromisso deve ser com o aprendizado que os dados podem trazer e, não, necessariamente, com os resultados. “Qualquer ação estratégica que tomamos aqui na Fix deve ser baseada na observação dos dados. Se a consequência é boa, queremos saber o que levou ao resultado positivo. Se uma ação não deu certo como esperado, também precisamos entender o porquê. Quando unificamos a experiência de cada um de nossos profissionais com uma boa gestão de informações, impulsionamos a empresa”, detalha.

Como promover uma cultura de dados com sua equipe

A cultura de dados dentro de uma empresa ultrapassa a ideia do discurso. E também vai além de planilhas complexas, que não incentivam a adesão dos colaboradores.

“Quando falamos de big data, análise de dados, machine learning, enfim, comumente associamos que esse profissional deve ser alguém específico, alguém com skill técnico muito sofisticado, como um programador de nível alto, matemático, estatístico. Mas a cultura de dados vai muito além disso. É possível começar pequeno. Hoje, há uma série de ferramentas no mercado que nos permitem gerar gráficos, tirar informações da sua base e deixá-las visualmente atrativas. Sempre falo para minha equipe que é preciso treinar os olhos – para amadurecer o olhar e encontrar os dados. E treinar os ouvidos, para ficar atento aos pequenos sinais que as informações sinalizam”, explica Ederson. 

Por isso, é muito importante que a relação com dados seja transparente – as informações precisam estar disponíveis para que todas as equipes tenham acesso. Ederson explica que é importante começar monitorando dados básicos, que já costumam estar disponíveis nas imobiliárias: quantidade de clientes atendidos por dia, por profissional, visitas ao site, tempo de resposta dos leads. É possível tabelar esses dados para deixarem de ser apenas números e se tornarem informações estratégicas.

Também vale lembrar que a liderança pelo exemplo é essencial. “Hoje, oriento que em todas as reuniões, tenhamos dados para sustentar nossa argumentação. Assim, exemplifico que minha avaliação está sendo feita por indicadores. Por exemplo, ao argumentar que você precisa de mais pessoas no seu time, é importante ilustrar a capacidade de atendimento de cada profissional e a eficiência operacional de cada um antes de decidir ampliar. O crescimento nem sempre está associado a mais pessoas, mas em extrair o melhor que cada um pode fazer. Isso só é possível com uma análise simples de dados. O principal ponto da cultura analítica não é a ferramenta, mas o compromisso de fazer boas perguntas para encontrar respostas cada vez melhores. E encontrar respostas cada vez melhores passa por buscar cada vez mais informações, vasculhar sua empresa. Além de cobrar que os colaboradores tragam dados, é preciso orientá-los sobre sua importância e onde encontrar os dados”, complementa o porta-voz da Fix. 

Orientados por dados

Hoje, além do compromisso em ser uma empresa orientada por dados, a Fix assumiu a missão de promover essa cultura para o mercado imobiliário e promete uma série de iniciativas este ano junto às imobiliárias parceiras. 

Ederson exemplifica um caso de como, por meio de  dados, a Fix conseguiu prever uma situação e já entregar um serviço antecipado. “Recentemente, identificamos estar chegando um período de chuvas muito forte em regiões que atendemos. Então, antecipamos a oferta de manutenção para imobiliárias parceiras nessas regiões. Conseguimos prever profissionais para manutenções como telhado, calha, desentupimento de determinadas tubulações, forros, enfim. Um movimento de antecipação de profissionais que só acontece com o apoio de dados. Ser guiado por dados faz com que sejamos um parceiro melhor para imobiliárias e entregamos serviços sempre mais qualificados”, afirma.

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